Os primeiros vestígios de ocupação humana na região remontam a tempos pré-históricos, com evidências de povos neolíticos e romanos que habitaram a área.

Durante a época da ocupação muçulmana na Península Ibérica, Cachopo fazia parte do território sob controle islâmico. O nome "Cachopo" tem origens árabes, o que reflete a influência dessa era na região.

Com a Reconquista Cristã, a área foi gradualmente recuperada pelos cristãos. O ano de 1249 é frequentemente mencionado como o momento em que Cachopo passou para o domínio cristão com a conquista de Faro por D. Afonso III.

Durante a Idade Média e a Idade Moderna, Cachopo era uma típica aldeia rural, onde a agricultura e a pecuária eram as principais atividades econômicas. A comunidade cresceu em torno dessas atividades.

No século XIX, Cachopo, como muitas outras aldeias do sul de Portugal, experimentou mudanças sociais e econômicas significativas, incluindo a expansão da agricultura e a modernização das infraestruturas.

Durante as primeiras décadas do século XX, Cachopo era uma aldeia predominantemente agrícola, onde a agricultura de subsistência desempenhava um papel crucial na vida dos habitantes.

Este período testemunhou uma migração significativa dos habitantes de Cachopo para áreas urbanas em busca de melhores oportunidades de emprego. Isso levou a uma diminuição na população da aldeia.

A infraestrutura na aldeia começou a melhorar gradualmente, com a construção de estradas e melhorias nas condições de vida. Cachopo manteve seu apelo rural e atraía visitantes que procuravam uma experiência mais autêntica do Algarve.

No início do século XX, Cachopo revitalizou-se com a reabertura de estruturas públicas, melhorias na habitabilidade, acesso a serviços essenciais, educação, saúde e infraestruturas básicas, fortalecendo a coesão social e a qualidade de vida da comunidade.

Nos últimos anos, Cachopo preserva o seu património cultural através de eventos e festivais. No início do século XX, revitalizou-se com a reabertura de estruturas públicas, incluindo um heliporto, melhorando habitabilidade, serviços essenciais, educação, saúde e infraestruturas, fortalecendo a comunidade.